sábado, janeiro 06, 2007

Estrutura do trabalho


  • Introdução
  • Windows Messenger: o sucesso em Portugal
  • Os jovens e o Messenger
  • Conclusão
  • Bibliografia

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Artigo de Rogério Santos

  • Este artigo está publicado no site do Professor Rogério Santos, "Industrias Culturais" e é interessante porque analisa uma noticia publicada numa revista de um jornal espanhol, o "El Pais" que se refere exactamente, a inserção do messenger no quotidiano dos jovens.

VEMO-NOS NO MESSENGER
À saída da escola secundária, seja em Portugal, em Espanha, Estados Unidos ou Coreia, a frase dos adolescentes é sempre a mesma: vemo-nos logo no messenger.
Escreve Juan Cueto, na revista de domingo do El Pais, que os pais ou os avós desses adolescentes devem saber descodificar a expressão, pois não se trata de uma mega-discoteca com músicas hip-hop ou qualquer coisa do género. O que o jovem quer é regressar nas calmas a casa e fechar-se no seu quarto, onde faz duas coisas: ouvir - se já não estava - o leitor de MP3 e ligar o computador à rede, para mandar mensagens instantâneas e gratuitas pelo MSN, Yahoo! ou Wanadoo para os amigos até à hora do jantar ou de se ir deitar.
Contas por alto, estimam-se mais de cem milhões de fanáticos globais do messenger entre os 12 e os 25 anos. Todos os fins de tarde, ligam as máquinas, incluindo as câmaras, e trocam textos, imagens e músicas. Cueto invoca até McLuhan e fala de três galáxias suas - Gutenberg, Marconi e Von Neuman (acrescentando esta e esquecendo-se da audiotáctil, era inicial no texto do canadiano). Apesar de conectado à música, impera o silêncio no quarto do jovem. Já não se produzem tantos decibeis do tempo do rock pesado ou do rap, do género de a casa abanar tanto que até-parece-que-vai-cair. Diz ele; eu acho que, quando muito, houve uma atenuação nesse comportamento colectivo das tribos adolescentes.
Ao mesmo tempo, observa-se uma mudança quase de paradigma, escreve Juan Cueto. O uso intensivo do messenger (mas também dos blogues e do correio electrónico) destruiu a ideia de que a escrita era uma actividade apenas reservada à elite literária. Apesar de também eu me considerar integrado na família dos screen-agers, pois a minha aprendizagem vem do tempo do ecrã da televisão, o certo é que a última geração desta família não tem o prazer da leitura nem aprendeu a escrever muito bem. Aos erros de ortografia juntam-se um vocabulário inventado e uma sintaxe que faz lembrar os experimentalismos vanguardistas de Joyce ou de Burroughs, a escrita automática dos surrealistas ou a intertextualidade multimedia dos anos 1970, conclui Cueto.

Excerto de uma noticia do DN de 31.07.2006

77% são adeptos do 'messenger'
Quase 80% dos jovens portugueses entre os 12 e os 18 anos utilizam sistemas de mensagens instantâneas da Internet (messenger) e seis em cada dez fazem-no frequente e muito frequentemente, passando horas a conversar no computador.
Segundo estudo do Centro de Investigação em Ciências da Comunicação da Universidade do Algarve, a que a agência Lusa teve acesso, 77% dos jovens daquela idade são adeptos do sistema que permite uma conversação gratuita e em tempo real.
(...)
Para a docente, o messenger permite satisfazer uma grande necessidade de comunicação sentida pelas crianças e jovens, sobretudo nas grandes cidades, onde actualmente são cada vez mais raras as "brincadeiras de rua" com os amigos, depois da escola. O messenger permite-lhes manter o contacto com os amigos, quando estão em casa", disse. Os jovens consideram muito importante estar sempre em contacto com os amigos e deixam o messenger ligado, mesmo quando não estão em casa, para assim poderem ler o que os colegas lhes escreveram durante a sua ausência.
(...)
Talvez por isso as salas de conversação (chat) na Net registem uma utilização de apenas 13,4%. No messenger, a taxa atinge o pico entre os 17 e os 18 anos no caso dos rapazes e entre os 14 e os 16 no caso das raparigas. Portugal é o 4.º país onde os adolescentes mais utilizam este sistema, entre os nove analisados. O resultado leva a concluir que a Net já está muito enraizada entre os adolescentes portugueses, sendo que 20% têm até um blogue próprio(...)

Amizades virtuais, paixões reais; a sedução pela escrita de Paulo Querido


Este livro é pertinente para o trabalho na medida em apresenta uma visão de como os serviços disponibilizados pela internet podem ser utilizados para criar relações.
A obra começa por fazer uma breve referência às relações sociais e pessoais que se construiem a partir da Internet; de seguida centra-se na evolução da internet como veículo de comunicação entre utilizadores.
Dá a conhecer sites e serviços onde é possível comunicar e estabelecer essas relações, entre os quais o Messenger.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Profiling “new” communication technologies in adolescence

Este artigo explora a realidade das chamadas “gerações net”. As principais ideias que estão presentes são:

  • Tecnologias da Informação e Comunicação: visão optimista e pessimista
  • Diferenças na utilização das novas tecnologias entre homens/rapazes e mulheres/raparigas (os rapazes utilizam mais o computador na escola que as raparigas, no entanto não há grandes diferenças a nível da utilização fora da área escolar e do crescimento da utilização destes meios. Por outro lado, os rapazes focam-se mais a utilização das novas tecnologias a nível do entretenimento, enquanto as raparigas preferem as utilidades interactivas (mail, chat…).
  • A Internet como substituta da Televisão para as novas gerações
  • Construção de novas relações e redes sociais através de email, chats e mensagens instantâneas. Riscos da utilização destes serviços.
  • A Internet como veiculo de aprendizagem
  • Impacto da Internet na vida social dos utilizadores.

Coming of age with the Internet

(New media & Society, 2006 SAGE publications)

Este artigo explora qualitativamente como a internet se tornou parte integral da vida dos jovens. As principais ideias deste artigo são:

  • A forma como as novas tecnologias e a Internet foram inseridas na vida dos jovens e nas suas interacções sociais e a influência que isso terá nas futuras gerações.
  • Os novos media como conduta, uma linguagem e um ambiente.
  • A Internet e a educação
  • A Internet e os utilizadores
  • A Internet e a família
  • Comunidades reais e virtuais
  • A dependência
  • O crescimento das relações via Internet
  • A participação através de organizações
  • A preocupação com a dissecação da informação disponível na internet

sábado, dezembro 30, 2006

Exploração

Centrei a pesquisa para o meu trabalho, sobretudo em noticias de jornais on-line que dão conta do crescimento da utilização do messenger pelos jovens e do impacto desse acontecimento.
Ainda li alguns textos em PDF, tais como: "Adolescents' identity experiments on the internet"; "coming of age with the internet" e "Profiling new comunication technologies on adolescence".

terça-feira, dezembro 12, 2006

Actualização do tema do trabalho individual

A pedido da professora decidi restringir o tema do meu trabalho. Vou centrar-me nos efeitos da utilização do messenger nas crianças /adolescentes. Pretendo abordar temas como a alteração na comunicação e das relações interpessoais.

domingo, novembro 19, 2006

Proposta de trabalho individual

Foi nos proposta a elaboração de um trabalho relacionado com um dos temas dados nesta cadeira. Tendo em conta que um dos pontos do programa é:

  • Os pressupostos socioculturais dos novos sistemas interactivos de comunicação

Achei que seria interessante trabalhar um assunto que, apesar de ser muito falado, afecta e preocupa cada vez mais a nossa sociedade:

  • a forma como os comportamentos das crianças / adolescentes são alterados com a introdução da internet no seu quotidiano.

A ideia é fazer uma pesquisa e reflexão sobre este assunto.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Comunicação Digital

Comunicação digital é o nome da vertente que eu escolhi, mas também da disciplina pela qual criei este blog. Espero que esta disciplina me permita contactar com as tecnologias de informação mais importantes. Uma vez que a importância do computador e da internet são cada vez maiores nesta àrea e que a informação está cada vez mais interactiva, é essencial tentar acompanhar essa tendência. É claro que tenho alguns conhecimentos sobre as tecnologias de informação, contudo, quando penso no que vou ter que enfrentar e lidar no meu futuro profissional, parecem-me insuficientes.
Penso que este poderá ser o ponto de partida numa relação mais complexa e harmoniosa entre mim e as tecnologias, pelo menos espero conseguir sentir-me mais à vontade nesta àrea.